Depois de as últimas semanas serem marcadas por um plano de austeridade e por um famigerado PEC, deu-se conta que afinal não era um PEC, é um PECzinho.
Ouvíamos todos os dias nos media o engenheiro domingueiro a dizer-nos que Portugal tinha saúde e recomendava-se mas, sempre haviam aqueles tolinhos dos economistas que diziam precisamente o contrário! Ficávamos sempre na dúvida, em quem acreditar? No Primeiro-Ministro "charmoso" (sim, porque se fizerem uma sondagem pelas mulheres portuguesas com a pergunta: Em quem votou e porquê?, a resposta é...votei no Sócrates porque ele é lindo!, a isto é que eu chamo um eleitorado consciente.) ou nos tolinhos que fazem uma constante cabala contra esse senhor (mesmo que os números lhes dêm razão)?
Caramba, paira sempre no ar esta dúvida! Ainda hoje não consigo encontrar-lhe resposta.
Depois de tomar conhecimento das medidas aprovadas para combater a crise fique certo de uma coisa, os media e os sindicatos fazem tanto alarido porquê e para quê? É o Plano de Estabilidade e Crescimento mais igualitário que alguma vez vi. Até porque mantém a linha habitual de castigar os meninos da função pública e deixa impune as empresas que, coitadinhas, conseguem lucros anuais de 700 milhões de euros. Os salários na função pública nem sentiram grande diferença, visto que antes estavam no frigorífico e agora estão no congelador, não sentiram propriamente um choque térmico.
Só uma última referência à vinda do Papa Bento XVI, depois de a zona espectáculo, em Fátima, ter sido bastante concorrida derivado às valentes acrobacias do papamóvel, o terceiro segredo de Fátima já foi descoberto, relaciona-se com a vinda do Papa Bento XVI este ano a Portugal de forma a dar ao país a extrema-unção.
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